sexta-feira, abril 08, 2005

Da branca côr da magia
Algo perfurou o meu balão
Já ele voava tão alto
Que nem os cardeais no chão se viam.

Surpreso, olhei para cima
(Donde viria tamanho brilho?)
Era afinal uma estrela que
Lentamente, sem pressa, seguia o seu trilho.

Mas, então, porquê o choque?
Para quê este embate cósmico?
Seria apenas um acaso fortuito
Ou a mão do destino cativando?

No meu carro...

Não sei por onde ando
desconheço para onde vou
mas ninguém tem o meu comando
e eu não sou um robot.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Brisa de Verão

Num quente dia de Verão
a tua língua trouxe-me o Inverno agreste
quando dela insonoramente saiu
-foste mesmo tu que o disseste?-
Não...

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Um poema eterno

- Diz-me quem amas, meu coração!
Dá-me o nome de quem chamas
Noite e dia em perdição!...

- Gritá-lo-ei se necessário for
À porta de cada casa, cada cabana
O nome dessa bonequinha de porcelana
Que me põe sempre trémulo de amor
Mas, para ti, respondo simplesmente:
Xana...