sexta-feira, setembro 10, 2004

Pássaros de ferro

Hoje vi-o claramente... Aquela fuselagem ruborizada pelo sentimento da partida, de uma ida que ainda não é vinda. Pior, de duas. E separadas no tempo, para a comoção não me degolar pelo ardor do peito, pelo nó do estomâgo, pela lágrima virtual que me desgasta, sublime, a face. Rogo a Deus que não seja adeus definitivo. Tomai conta destas partidas e das suas vindas na minha ausência, mas não demasiado perto. Se esse futuro é certo, não deslargues os laços dos meus sapatos. Não estou preparado. Não, não e não!
Obrigado...

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