Triste palhaço, por que ris
Se ninguém repara em ti
Nas tuas acrobacias e tropelias
Nos teus mortais sempre falhados
Nesse jeito desengonçado
De pedir um pouco de amor.
Pobre palhaço, por que gastas
Piruetas e saltos numa ânsia
Para depois negar o cansaço
(Esse sim, pula à vista)
Na busca de um quente abraço
Que te sopre calor.
Meu palhaço grande,
De olhar esbugalhado
Aspecto reservado
Não interrogues mais a tua sorte
Pendura longe esse roto fato
E morre...
Sem comentários:
Enviar um comentário